domingo, 20 de dezembro de 2009

Encontro de Celebração



Dia 19 de dezembro reunido no Instituto Granbery, o GRUPO ECUMÊNICO DE JUIZ DE FORA realizou um encontro de celebração...









Neste encontro a música animou nossas reflexões...








Uma agenda foi construída para 2010...







O tema do encontro de celebração foi: "Acolhimento... companheirismo... testemunho... comunhão..."



Da Comunidade
"Se desejamos demonstrar obediência a nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo devemos nos juntar numa 'pia conspiratio' e cultivar a paz entre nós".
(João Calvino)

Das Utopias
"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!
(Mário Quintana)


MENSAGEM DE NATAL

Dejando a todos um Natal significativo e um Novo Ano auspicioso e renovador de nossas mais profundas esperanças, queremos partilhar com vocês esta mensagem especial, na forma de uma carta de Jesus de Nazaré, imaginada pela escritora argentina Maria Luisa Etchart:

"Olá!
Uma vez mais lhes agradeço o convite para participar das "festas" de vocês, mas devo admitir que já estou muito cansado, depois de quase 2010 anos, de que usem o meu nome para o patrocínio de tais eventos.

Quem gosta mesmo disso é Claus, (figura lendária européia que deu origem ao 'Papai Noel') que cada dia está mais gordo e tem o sorriso mais sinistro. As coisas tem corrido bem para ele, especialmente nos últimos anos, quando foi nomeado membro da diretoria de várias empresas por causa de sua contribuição para o aumento das vendas e dos lucros.

Mas eu não tenho nada que ver com toda essa demosntração de abundâncias. Onde eu nasci não havia pinheiros, assim que nunca vi um. Também não tinha neve, nem luzes coloridas e, muito menos, pacotes de presentes suntuosos cheios de laços.

Nunca fui 'popular' em nenhuma universidade, jamais participei de competições esportivas, com exceção das minhas longas caminhadas para falar com as pessoas. Jamais tive emprego fixo, nem seguro social; nunca participei da política, não tive guarda-roupas, nem títulos de propriedade e não acumulei nada, a não ser a compaixão.

Não usei cosmésticos, nem desodorantes e, pelo meu aspecto pessoal, com cabelo e barba desgrenhados, não me permitiriam a entrada em nenhum 'shopping' nem me convidariam para nenhum programa de televisão.

Nunca me perdoaram por ter expulso os mercadores do templo ou que tivesse dito que seria mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus.

Mas como haviam homens e mulheres que pareciam fascinados com a minha pregação, organizaram religiões, reinos e países encarregados de diluir minhas palavras e usar apenas algumas para dar forma a organizções onde predominam o poder e o dinheiro e que se dedicam a pregar o medo entre os mais pobres e mais fracos.

Até foram criados exércitos municiados com armas cada vez mais letais e se inventaram motivos para intermitentes guerras cruentas; o planeta foi contaminado, seus recursos arrasados e se criou um sistema cada vez mais injusto e alienante, com a ciência se prostituindo e a poucos se lhes importou o próximo!

Ultimamente, hordas de "pastores" treinados no norte, recorrem as casas garantindo que eles sabem interpretar o que o Senhor espera de cada um ( por meio da oferta e do dízimo, claro!) e prometem prosperidade desde que 'se tornem sócios' d'Ele. Curiosamente, o Sermão que preguei na Montanha parece que ficou sepultado no esquecimento.

Assim, não me esperem este ano! Estarei ocupado consolando os doentes, plantando sementes para repor as árvores derrubadas, tratando de afugentar as emissões de dióxido de carbono e procurando multiplicar os pães e os peixes para matar a fome de milhões de excluídos.

Assinado J. de N"

(Tradução Zwínglio Mota Dias)